quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O Lado Oculto da Lua

A Lua - Terreno fértil para criação de conjuturas.

Mais uma vez falarei um pouco do nosso satélite natural. Responsável por diversos fenômenos no mar e lagos, a Lua é possuidora de diversas curiosidades que poderiam, e pode, se tornar filmes de Ficção científica. Como é caso do lado escuro da Lua, muita gente desconhece, mas existe uma face lunar que não é vista na terra. Isto ocorre porque a movimento de rotação em seu eixo e de translação acontece ao mesmo tempo.

O tempo que a Lua leva para dar uma volta ao redor de seu eixo é o mesmo que demora a dar uma volta completa em torno da Terra. Com isso, a parte da superfície da Lua voltada para a Terra é sempre a mesma. É a chamada órbita síncrona. Contudo, sabe-se que toda a superfície da Lua recebe iluminação do Sol, em períodos distintos, sendo que seu chamado lado escuro recebe luz durante a fase da lua nova.

Astronomia lunar: o lado oculto da Lua. A grande bacia mostrada é a Cratera Daedalus. Ela cobre cerca de 93 quilômetros e foi fotografada pela tripulação da Apollo 11 enquanto circundavam a Lua em 1969.

A Lua fica totalmente escura apenas em períodos de eclipse total lunar, quando a sombra da Terra impede que os raios solares iluminem o satélite. Coloca-se, desta maneira, que a Lua na verdade é toda escura, uma vez que não tem luz própria. Toda face iluminada se deve à luz solar. O lado escuro é, na verdade, um lado não visível da Lua, observando da superfície terrestre.

Fontes:

MONROE, Camila. Os Movimentos da Lua. Revista Nova Escola. Nº 246, Out. 2011.

Internet:

Wikipedia

Física e Cia


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aluna do IFPE representará Pernambuco na seleção para Olímpiada Internacional de Astronomia

Estudante, ao lado do professor orientador Guilherme Pereira, está entre os 100 melhores para passar na seleção - Foto: Divulgação

Pernambuco terá uma representante na seleção que definirá a equipe brasileira a participar da Olímpiada Internacional de Astronomia: a estudante do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Larissa Fernandes de Aquino. A jovem de 16 anos cursa o 3º período de Segurança do Trabalho no campus de Recife e já conquistou medalha de ouro na 14ª Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), realizada em maio deste ano.

Em janeiro de 2012, Larissa participará de um treinamento promovido pela organização da OBA, onde se preparará para as avaliações do evento mundial, em março. A expectativa é grande, já que a possível participação da estudante pernambucana é de porte internacional.

Esta não é a primeira vez que a instituição tem destaques em premiações da OBA, que tem como objetivo incentivar estudantes a participarem do estudo do Universo e das tecnologias na área. Na edição de 2010, o IFPE colecionou uma medalha de prata e seis de bronze. Já neste ano, além da medalha de ouro para Larissa, trouxe para casa mais outra medalha de ouro, pelo estudante Lucas Geraldo Cilento e oito medalhas de bronze. A entrega das medalhas aos estudantes da Instituição, vencedores na OBA, acontecerá no próximo dia 1º, a partir das 10h, nas dependências da Coordenação de Física.

ESTUDOS - O Núcleo de Astronomia do IFPE não restringe as atividades apenas à participações em torneios como a OBA. Até o final deste ano, será inaugurada uma sala exclusiva para estudos na área, com espaço para realização de curso e observações por meio de telescópios e lunetas.

(IFPE)

Fonte:
NE10/Cotidiano

domingo, 11 de setembro de 2011

Concurso premia fotos que capturam beleza do universo

Foto 1 de 12 - O Observatório Real britânico, em Greenwich, abriu uma exposição com as imagens premiadas em seu concurso Fotógrafo de Astronomia de 2011. Esta foi a campeã da categoria "Nosso Sistema Solar": Júpiter com Io e Ganímedes BBC/Damian Peach

O Observatório Real britânico, em Greenwich, abriu uma exposição com as imagens premiadas em seu concurso Fotógrafo de Astronomia de 2011.

O concurso tem quatro categorias principais - Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo e Jovem Fotógrafo de Astronomia -, além de prêmios especiais.

Neste ano, o astrônomo amador Damian Peach se tornou o primeiro britânico a vencer o concurso geral, com uma foto que mostra com detalhes o planeta Júpiter circundado por duas de suas 64 luas conhecidas, Io e Ganímedes.

"Havia tantas imagens lindas este ano, mas para mim esta realmente se destaca. Parece uma foto do telescópio Hubble", disse o astrônomo do Observatório Real, Marek Kukula, um dos juízes do concurso.

"O detalhe nas nuvens e tempestades de Júpiter é incrível, e o fotógrafo também conseguiu capturar detalhes em duas das luas planetárias de Júpiter, o que é extraordinário para uma imagem feita a partir do chão. Uma foto incrível."
Mais de 700 trabalhos foram inscritos para a terceira edição do concurso. Os premiados nas categorias são da Turquia, Itália, Índia, Austrália e Estados Unidos.

"O nível da competição neste ano foi de primeira classe, como sempre", disse Patrick Moore, editor da revista The Sky at Night, que co-organiza o concurso.

A exposição no Observatório Real, em Greenwich, Londres, fica em cartaz até o dia 5 de fevereiro de 2012.

As fotos também podem ser vistas através da internet no site www.nmm.ac.uk/astrophoto.





quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Características Principais de Mercúrio

Este planeta sempre me intrigou. Como um planeta sobrevive muito próximo ao Sol? São questões que eu levanto para que o leitor deste Blog desperte a curiosidade, que eu sempre tive, por este planeta. Boa leitura. (nota do Prof. Hugo Leonardo)

Este é o planeta que se encontra mais próximo do Sol. Em virtude disto, é visível sempre próximo ao horizonte leste, antes do nascer do Sol, ou acima do horizonte oeste, depois do pôr do Sol. Sua elongação máxima é de aproximadamente 28º e, por isto, é de difícil observação. Esse planeta possui uma órbita de grande excentricidade, do que resulta uma variação significativa de sua distância afélica é igual a 69.700.000 Km. Também inclinação da órbita de Mercúrio é bastante grande, sendo somente superada, como ocorre com a excentricidade, por aquela observada para o planeta Plutão. Por se encontrar entre a Terra e o Sol, Mercúrio apresenta fases semelhantes àquelas observadas com a Lua. As fases de Quarto-crescente e de Quarto-minguante ocorrem quando este se encontra em máxima elongação. Outro fenômeno que às vezes ocorre em Mercúrio, por ser este um planeta interior, é o denominado transito. O transito consiste na passagem do planeta na frente do disco solar, quando este se encontra em um dos nodos de sua órbita e exatamente entre a Terra e o Sol.

Trânsito de Mercúrio sobre o disco solar em 08/11/2006.

Mercúrio aparece na forma de um ponto relativamente próximo ao centro do disco solar, em 8 de novembro de 2006.

Em cada século ocorrem cerca de 15 trânsitos de Mercúrio. No fenômeno, Mercúrio é visto como um pequeno ponto escuro movendo-se pelo disco solar. O dia 8 de novembro de 2006 foi o último no qual o trânsito foi observado. O próximo ocorrerá apenas em 2016.

Em 1962, través de observações efetuadas com radar, verificou-se que Mercúrio possui um movimento de rotação cujo período é de aproximadamente 59 dias. Devido à dificuldade de se observar este planeta, foi lançada em sua direção a sonda espacial Mariner 10, que passou em suas proximidades em 1974. Com uma atmosferas constituída, principalmente, por Hidrogênio e Hélio. Sua superfície é formada por rochas pulverizadas e por uma grande porcentagem de seixos e silicatos, com muitas crateras semelhantes às da Lua. A temperatura em Mercúrio varia de 550ºC acima de zero a 180ºC abaixo de zero na sua região equatorial.
(Marine 10)


Representação da estrutura interna de Mercúrio:

1. Crosta—100–300 km de espessura

2. Manto—600 km de espessura

3. Núcleo—1,800 km de raio.


Assistam a um documentário sobre Mercúrio e Vênus:


Referência Bibliográfica:

FARIA, Romildo Póvoa. Fundamentos da Astronomia. 3ªed. Campinas, SP: Papirus, 1987.

Internet:
Wikipédia

Youtube

domingo, 31 de julho de 2011

Radioastronomia - Novos horizontes da Astronomia


Com a evolução da Ciência foi possível fazer coisas que o homem duvidava há pouco menos de um século. Conhecer possibilidades de estudar o Universo, nos leva a sensação de que podemos chegar longe, viajando pelo cosmo, através de ondas elestromagnéticas.

Logo após o fim da primeira Guerra Mundial se difundiu o uso do rádio em escala comercial. Durante a década de 1920 houve uma verdadeira explosão do número de estações de rádio, tornando necessário o maior conhecimento das condições de propagação das ondas de rádio e de seu raio de ação.

Em 1931, um engenheiro da companhia Bell realizava ensaios de antenas e de propagação das ondas, quando um estranho ruído foi captado por seu receptor. Esse engenheiro, Karl G. Janski percebeu que a recepção tonava-se mais intensa quando as antenas de seu receptor eram apontadas para determinado ponto do céu. Com a publicação, em 1933, dos fatos descobertos por Janski, fizeram-se muitas outras investigações que evidenciaram a existência de ondas de rádio vindas de diferentes direções do céu. Nascia assim a Radioastronomia, uma nova área da Astronomia que viria a aumentar enormemente as possibilidades de o homem receber informações obtidas até então vinham através da luz, através de instrumentos óticos.

Karl G. Janski

Sabemos que a luz visível representa uma pequena faixa das radiações eletromagnéticas que têm propriedades semelhantes; como se a luz representasse apenas uma “oitava” num grande teclado de muitas “oitavas”, tanto mais “graves” (de menor frequência) como mais “agudas” (de maior frequência). Nosso ouvido é receptivo (percebe) a muitas oitavas (7 ou 8 no teclado do piano). Nossos olhos, no entanto, só discriminam uma “oitava”, do vermelho ao violeta. As luzes mais “graves” ou de menor frequência que o vermelho (infravermelho), não são percebidas pelo olho humano. O mesmo acontece com as luzes mais “agudas” que o violeta (ultravioleta). As ondas de rádio são ondas da mesma natureza da luz, porém mais “graves”. As ondas de raio X também, só que mais “aguda”.



Eletromagnetismo

A radioastronomia veio então alargar a “fenda” através da qual recebíamos informações do Universo. Agora, com a radioastronomia, recebemos muito mais “graves” e “agudos” nos sinais vindos do Universo. Muitos dos corpos visíveis, isto é, que emitem luz própria ou refletida, emitem também ondas de rádio. Tal é o caso do Sol e o de Júpiter. Muitas outras fontes de radioemissão têm sido detectadas em regiões do céu em que não se vê nada, mesmo através dos maiores telescópio ótico.

Mais recentemente, a radioastronomia tem fornecido informações extremamente curiosas sobre a existência e possível velocidade de afastamento de corpos que parecem estar muito além do alcance de qualquer aparelho ótico. Os radiotelescópios têm feito avançar os horizontes das Astronomia para limites que não podiam ser imaginados há poucas décadas. Alguns desses aparelhos, como o imenso paraboloide de ferro de Jodrell Bank na Inglaterra, são imensas conchas, móveis para diferentes direções do céu. Outros são construídos de enormes fileiras de antenas horizontais, fixas no solo.


Em resumo: a moderna Astronomia tem nos seus novos horizontes um novo campo que poderia ser chamado de astronomia invisível: a radioastronomia.

Assistam a entrevista do Prof. Dr. Newton Figueiredo da Universidade federal de Itajubá:


Fontes:
CANIATO, Rodolpho. O que é Astronomia.

Sites:
http://www.astroimagem.com/nova_pagina_5.htm Acesso em 30/07/2011

http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_eletromagn%C3%A9tica Acesso em 30/07/2011

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nave da Nasa entra na órbita do asteroide 'Vesta'

Nasa lança a primeira nave a entrar em órbita no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. A nave batizada pelo nome "Dawn", irá estudar o asteroide "Vesta" durante o período de um ano, para depois seguir para seu outro destino, um pequeno planeta chamado "Ceres", em julho de 2012.

Dawn foi lançada ao espeço em setembro de 2007 e deve se tornar a primeira a orbitar em dois destinos do Sistema Solar além da Terra.

Observações irão ajudar os cientistas a entender o mais novo capitulo do Sistema Solar. Os também irão servir para mapear o caminho para futuras missões espaciais.

Não se sabe ao certo quando Dawn entrou na órbita de Vesta. Mas com ela em órbita, cientistas poderão fazer medições precisas sobre a gravidade do Vesta e coletar informações mais exatas a sua linha do tempo.

FONTE:

Acesso em 18/07/11 -
http://www.sidneyrezende.com/noticia/137958+nave+da+nasa+entra+na+orbita+do+asteroide+vesta


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eclipse total da Lua nesta Quarta-feira, 15 de Junho de 2011


Hoje, 15 de Junho, todos poderão ver o eclipse total da Lua. Para aqueles que moram na região Recife, a Torre Malakoff disponibilizará de equipamento para os curiosos que quiserem ver o fenômeno lunar. O espaço estava desativado havia quatro anos; lunetas e telescópios estarão à disposição do público no momento do eclipse. Quem queiser saber mais sobre o espaço da Torre Malakoff vejam a matéria no lado esquerdo do blog, nos Marcadores.

Vejam a matéria:

O eclipse total da lua ocorre quando Lua, Terra e Sol estão alinhados de forma que a Lua total ou parcialmente a sombra que a Terra projeta no espaço. Essa sombra possui duas partes: umbra e penumbra. A umbra é a parte da sombra em que não há iluminação direta do Sol e a penumbra é a parte da sombra em que há alguma iluminação do Sol.

Como observar o eclipse total da Lua hoje, 15 de junho de 2011?

Ao contrário dos eclipses do Sol, os eclipses da Lua podem ser observados a olho nu. No Brasil não veremos o eclipse desde o início:

No Amazonas e no Acre quando a Lua nascer já está saindo da penumbra, ou seja não será visível o eclipse total.

A parte mais central do Brasil verá a Lua nascendo mergulhada na penumbra, mas já após o eclipse total.

Quase todo o nordeste, sudeste e região sul, verão a Lua nascer já totalmente mergulhada na umbra (eclipse total). A chance de visualização será a leste, bem próximo do horizonte. Já com a Lua mais alta, em torno das 19h00 já se verá somente o eclipse parcial.

A duração do eclipse completo será de 5h09, sendo 3h29 de eclipse parcial e 1h40 de eclipse total.

Saibam mais sobre as Fases da Lua

Para aqueles que têm a curiosidade de conhecer as fases da Lua, de maneira bem didática, leiam a matéria sobre esta temática, aqui mesmo no Blog: http://hugoleonardohistoriador.blogspot.com/2011/02/as-fases-da-lua.html

Vejam imagens do Eclipse Lunar:


Fontes:

http://www.sitepopular.com.br/noticias/noticias2006/eclipse_lunar150611.html

http://pe360graus.globo.com/diversao/diversao/exposicao/2011/06/14/NWS,534707,2,1,DIVERSAO,884-OBSERVATORIO-TORRE-MALAKOFF-REABRE-APRECIACAO-ECLIPSE-LUA.aspx

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Foto inédita mostra gases deixando conglomerado de galáxias

A ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou nesta segunda-feira uma foto feita pelo observatório espacial Herschel que mostra o momento em que nuvens de gases moleculares se expandem no interior de um conglomerado de galáxias.

A imagem é considerada um feito e tanto pelos astrônomos já que a velocidade do fenômeno é de mais de mil quilômetros por segundo, o que a torna difícil de ser captada. Segundo a ESA, isso equivaleria a ser dez mil vezes mais rápido do que um furacão no planeta Terra.

A boa notícia é que esta é a primeira vez que se tem uma foto dessas expansões que ocorrem no espaço. Acredita-se que as estrelas são formadas a partir desses gases moleculares.

A má notícia é que essas expansões, se muito potentes, carregam boa parte da matéria-prima utilizada na formação de estrelas. Ou seja, podem até interferir negativamente na sua criação.

Foto mostra gases moleculares em expansão; acredita-se que as estrelas se formam a partir desses gases

Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/913183-foto-inedita-mostra-gases-deixando-conglomerado-de-galaxias.shtml


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As Fases da Lua


As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa (Diz-se dum astro sem luz própria no qual a parte iluminada ocupa quase todo o disco aparente) e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundida.

A Lunação

Quando a Lua encontra-se em conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta está iluminada. É a Lua nova (Lua nº 1). Uma vez que nesta fase a Lua nasce e se põe com o Sol, ela só é visível quando ocorre um eclipse solar.

Aproximadamente 7,5 dias depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a porção iluminada equivale à metade da face visível, portanto um quarto da superfície lunar (Lua nº3). Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.

Quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica totalmente iluminada, é a Lua cheia (Lua nº 5). Nesta fase a Lua nasce quando o Sol se põe e seu ocaso ocorre ao nascer do Sol. É nessa fase também que acontecem os eclipses lunares.

Mais uma semana até que se forme um ângulo de 270º e a Lua estará em Quarto minguante (Lua nº 7). Nesta fase a Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.

O ciclo de lunação se completa em pouco mais de 29,5 dias e é, portanto, quase dois dias mais longo que a translação. Isto ocorre em função do movimento de translação da Terra.

A figura acima mostra o sistema Sol-Terra-Lua como seria visto por um observador externo olhando diretamente para o pólo sul da Terra. O círculo externo mostra a Lua em diferentes posições relativas em relação à linha Sol-Terra, assumidas à medida que ela orbita a Terra de oeste para leste. O círculo interno mostra as formas aparentes da Lua, em cada situação.

Assistam a vídeo aula da Professora da Escola Online:

Referências:

Internet: http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fases_da_Lua

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Os Mistérios de Plutão


Em fevereiro de 1930 houve a descoberta de Plutão (que mede 2300 quilômetros de diâmetro), tal descoberta foi feita por Clyde Tombaugh que na época tinha apenas 24 anos de idade. O jovem conseguiu fazer uma fotografia de Plutão assim comprovando sua existência.

Tentando explicar mais satisfatoriamente as perturbações observadas com Urano, e ainda com Netuno, é que Percival Lowel (1855-1916) e W. H. Pickering (1858-1938) começaram a desenvolver trabalhos detalhados, procurando descobrir outro planeta além de Netuno. Quatorze anos após a morte de Lowell, este novo planeta foi descoberto por seu auxiliar, o então jovem astrônomo Clyde Tombaugh, através de fotografias obtidas com o Telescópio do Observatório Lowell, no Arizona, E.U.A. Muitos dados acerca de Plutão são ainda incertos devido à sua extraordinária distância ao Sol e à Terra. Sua órbita possui alta excentricidade (0,25º), bem como um grande inclinação em relação ao plano da órbita da Terra (17,1º). Devido à sua órbita ser muito excêntrica, Plutão, quando próximo ao periélio (O ponto de menor afastamento de um astro do sistema solar no seu movimento de translação em torno do Sol), encontra-se mais próximo do Sol do que o planeta Netuno.

Pluto animiert.gif
Plutão

Em 1978, foi descoberto em satélite de Plutão, através de fotografias obtidas no Observatório Naval do Arizona e, posteriormente, através de telescópio de 4m do Observatório de Cerro Tololo, no Chile. O Satélite recebeu a denominação de Charon. Seu diâmetro é estimado em 1.200 km, e seu período orbital em 6,39 dias, estando a 19.000km de distância de Plutão. A descoberta desse satélite permitiu o cálculo de massa de Plutão, que se estimava ser muito maior. O valor estimado atualmente para sua massa é da ordem, aproximadamente, de 0,002 massas terrestres, sendo seu diâmetro da ordem de 2.200km. Duas luas de Plutão adicionais foram fotografadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 15 de maio de 2005, que receberam as designações provisórias S/2005 P 1 e S/2005 P 2. A União Astronômica Internacional (UAI) nomeou oficialmente essas luas de Nix e Hidra em 21 de julho de 2006. Observações continuam em andamento para definir características destas luas. Essas pequenas luas orbitam Plutão a aproximadamente duas e três vezes, respectivamente, a distância de Plutão a Caronte: Nix a 48 700 km e Hidra a 64 800 km do baricentro do sistema. Elas têm órbitas prógradas (o sentido de rotação do Sol é o mesmo da translação dos planetas) quase circulares que estão no mesmo plano orbital de Caronte (Charon) e estão bem perto de uma ressonância orbital 4:1 e 6:1 com Caronte.




Em 2006, a UAI (União Astronômica Internacional) rebaixou Plutão para ex-planeta, tornando-se um planeta anão. O segundo maior planeta anão do Sistema Solar e o décimo maior objeto observado diretamente orbitando o Sol. Plutão, como o segundo maior planeta anão do Sistema Sola, perde para Éris. Por incrível que pareça, houve manifestações de pessoas nos EUA e em outras localidades da Terra, para que não rebaixassem Plutão. Mas isto não é uma questão de decisões, e sim de fatos. Somos muito pequenos, ainda, para desvendar “verdades” nesta imensidão de informações, incompletas, do nosso Universo.

Astrônomos e cientistas continuam suas pesquisas árduas para desvendar os mistérios de Plutão. Com definições ainda incertas, pois cada novo descobrimento é um novo conceito que damos ao nosso Plutão. Ainda hoje não se sabe exatamente as características físicas de Plutão, pois ele ainda não recebeu a visita de uma nave espacial, já que sua distância da Terra dificulta bastante tal visita.

Protesto de Plutão, com os protestantes contra a reclassificação de Plutão à esquerda e os a favor da reclassificação à direita.


Charon ou Caronte ? Veja aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caronte_(sat%C3%A9lite)

Assistam o documentário sobre Plutão:

Referências:
FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, 1987.

Internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plut%C3%A3o - acesso em 04/02/2011