sábado, 16 de fevereiro de 2013

Asteroide passa perto da Terra sem causar problemas

"Curiosamente a Simultaneidade dos dois acontecimentos como esses nos deixa perplexo e nos faz refletix como somos frágeis diante de toda dança do Universo. Saliantando que o meteorito que causou danos na Rússia não tem nenhuma ligação com o meteoro que passou sobre o Oceano Índico" (Prof. Hugo Leonardo)


Um asteroide de 46 metros de diâmetro passou perto da Terra na tarde desta sexta-feira (15) sem causar problemas. Trata-se da maior aproximação de que se tem notícia de uma rocha deste tamanho por nosso planeta.

A agência aeroespacial norte-americana (Nasa, por suas iniciais em inglês) calculou que o asteroide 2012 DA14 passou a 27.357 quilômetros da Terra, um "raspão" em termos astronômicos.
A trajetória do asteroide o levou a uma área mais próxima do que a orbitada por muitos dos satélites artificiais de comunicação e meteorologia que servem à Terra.

No site da Nasa há uma simulação de como o asteroide passou pela Terra. Confira no vídeo abaixo:


Pequeno demais para ser observado a olho nu, o asteroide passou sobre o Oceano Índico, perto da ilha indonésia de Sumatra, por volta das 16h30 de hoje, no horário brasileiro de verão. Na Austrália, o rastro do corpo celeste pôde ser visto no céu noturno com a ajuda de binóculos e de telescópios. A passagem do 2012 DA14 ocorreu apenas algumas horas depois de um meteorito ter atingido a região dos Montes Urais, na Rússia. A onda expansiva da explosão do meteorito estilhaçou vidros, ferindo mais de mil de pessoas, mas cientistas descartaram relação entre o objeto que caiu na Rússia e o asteroide que cruzou os céus do Oceano Índico. Astrônomos consideraram uma coincidência o fato de os dois eventos terem acontecido no mesmo dia, uma vez que o asteroide e o meteoro viajam em direções opostas. As informações são da Associated Press.

Fonte: NE10

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

EVOLUÇÃO DO SOL E DEMAIS ESTRELAS


“Aqui no Nordeste tá tão quente que me fez Filosofar: ‘Reclamamos tanto do Sol que esquecemos sua importância e de sua história’. Vou falar um pouco desta estrela que nos contagia todos os dias com seus raios de luz. E explicar o nascimento e Evolução das Estrelas”. (Prof. Hugo Leonardo)




Apesar de grandes desenvolvimentos que ocorrem neste campo, nas últimas décadas, ainda pouco se conhece de forma conclusiva sobre a evolução estelar. Isto decorre das dificuldades de se conhecer detalhadamente as regiões centrais das estrelas, onde se dão os principais processos que determinam sua evolução, bem como também a outras dificuldades de caráter teórico. Outro fato associado é a impossibilidade de se acompanhar observacionalmente a maior parte da evolução de uma estrela, pois elas evoluem lentamente, só mudando significativamente suas características, em geral, no decorrer de milhares ou milhões e bilhões de anos. Entretanto, apesar disto, o quadro atual é razoavelmente satisfatório, sendo possível construir modelos que permitem algumas previsões sobre o comportamento futuro das estrelas, ou de como eram suas características no passado. 

Considera-se atualmente que as estrelas se formam a partir de nuvens de gás e poeira interestelar, existentes dentro das galáxias. Estas nuvens (nebulosas) possuem densidades variáveis em várias de suas regiões, podendo estas atraem gravitacionalmente para si gases e partículas de poeira que existam à sua volta. Estes glóbulos (Nuvem interstelar quase esférica, compacta, cuja massa é de 20 massas solares, e cujo raio tem cerca de um ano-luz) de matéria que assim se formam atraem cada vez mais matéria, tornando-se mais densos. Parte da energia térmica associada à movimentação rápida das moléculas gasosas é emitida principalmente na região do infravermelho, fazendo com que a contração gravitacional do glóbulo se torne mais facilitada, aumentando sua temperatura central. 

(Evolução da Estrela)

Supondo um glóbulo com massa semelhante à do sol e de tamanho cerca de três vezes as dimensões do Sistema Solar, após cerca de 10 milhões de anos, depois de uma contração significativa, a temperatura no interior da já então protoestrela chega a cerca de 12 milhões de graus, suficiente para que comecem a ocorrer, em seu interior, reações termonucleares transformando núcleos de Hidrogênio em núcleos de Hélio, com intensa liberação de energia radiante. À medida que isso acontece, a temperatura aumenta no interior da massa gasosa, fazendo com que a pressão do gás seja suficiente para frear a contração gravitacional. Um estado de equilíbrio é então atingido, originando uma nova estrela. O processo descrito se processa num intervalo de tempo que depende da massa da nuvem gasosa que inicialmente deu origem à estrela.  Quanto maior a massa, mais rápido é o processo. Com o movimento de rotação associado, que deveria existir no glóbulo inicial, a contração dará origem a um disco de matéria em rotação. Deste disco, através de condensações de outros pequenos glóbulos, poderão eventualmente formar-se planetas girando em torno da estrela.

 
(SOL)


Trabalhos realizados pelo físico brasileiro Mário Schemberg, juntamente com o físico S. Chandrasekar, em 1942, mostram que quando aproximadamente 15% da massa inicial de Hidrogênio se transforma em Hélio o equilíbrio não se mantém, havendo alterações significativas nas características da estrela. À medida que isso ocorre a estrela modifica sua posição na Sequência Principal do Diagrama H-R, em intervalos da ordem de milhões de anos, dependendo de sua massa. 

(Diagrama H-R)

À medida que se processam as reações termonucleares que transformam Hidrogênio em Hélio, a temperatura vai aumentando gradativamente, aumentando também a taxa de conversão. Com o decorrer do tempo, o núcleo da estrela vai ficando mais denso e começa a se contrair, aumentando ainda mais a temperatura e provocando a expansão das camadas exteriores da estrelam, constituídas fundamentalmente por Hidrogênio. Com a expansão desses gases a temperatura superficial da estrela diminui, enquanto que no seu interior o aumento de temperatura provoca a transformação de Hélio em elemento químicos mais pesados, em reações ainda mais energéticos. 

Assistam aos Vídeos:

VIDA E MORTE DAS ESTRELAS:

  
 Como o Sol de Formou: 




Fonte: FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, 1987.

Site: Acesso em 21/01/2013: http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/escola.htm#a

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pouso marciano do robô Curiosity

É excitante o que a humanidade está evoluindo em questões de tecnologia espacial. Apesar que se nós recebêssemos uma visita de alguém do Futuro ele pensaria: "Ainda não chegaram em Marte?" Por enquanto. (Prof. Hugo Leonardo)

Trinta e seis horas depois do pouso marciano do robô Curiosity, a Nasa divulgou na última terça-feira uma imagem aérea do local onde o veículo não tripulado de exploração planetária tocou o solo, descrevendo-a como "cena do crime". A chegada ao planeta vermelho, em 6 de agosto de 2012, do Laboratório Científico de Marte (MSL, na sigla em inglês), apelidado Curiosity, foi a manobra mais complexa feita até agora para colocar um veículo robótico na superfície do planeta mais próximo da Terra.

A viagem exigiu um escudo protetor de calor, um paraquedas supersônico e uma grua espacial movida por um foguete espacial. O processo, conhecido como EDL (sigla em inglês para entrada na atmosfera, descida e aterrissagem), foi denominado "Sete minutos de terror" pela Nasa, mas transcorreu sem problemas, em uma operação que o presidente americano, Barack Obama, qualificou de "façanha sem precedentes da tecnologia".
Veja algumas imagens:

A imagem em alta resolução, divulgada pela Nasa (agência espacial americana), mostra uma das primeiras imagens obtidas pelo robô Curiosity 

A imagem, capturada da Nasa TV, mostra a roda do robô Curiosity em uma cratera de Marte. A missão não tripulada estudará a possibilidade de ter havido vida no planeta vermelho

Kelley Clarke comemora o pouso do robô Curiosity em uma cratera de Marte. Toda a equipe da Nasa (agência espacial americana) em Pasadena, na Califórnia, celebrou com gritos e abraços o sucesso inicial da missão na qual muitos já trabalham há cerca de 10 anos
A alegria toma conta com o sucesso da chegada do Jipi-robô em Marte

Assistam ao vídeo de animação que retrata os procedimentos do Robô em Marte:


TERRA: 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Ex-agente da CIA diz que mais famosa captura de disco voador nos EUA é verdadeira

Sei que estive ausente nos últimos meses, mas foi por motivos particulares, uma perca de uma ente querida na minha vida, minha mãe. Mulher que sempre me ajudou nos meus estudos e me apoiava nas minhas decisões.

Então, estou de volta para tomar os meus trabalhos e estudos sobre o mundo cosmo que nós fazemos parte.

E quero começar a publicar um depoimento de um assunto que foi polêmica no ano de 1947, o caso Roswell (
diz respeito a uma série de acontecimentos ocorridos em julho de 1947 na localidade de Roswell (Novo MéxicoEUA), onde um OVNI teria caído),  nos EUA e no mundo.  Quero deixar claro que o nosso Blog de Astronomia está livre para discussão e por que não refletir por algumas coisa que pode ser mitos ou não?  Será que estamos mesmo sozinhos? (Prof. Hugo Leonardo) 


Cadáver de ET estaria dentro do óvni de Roswell

No dia 8 de julho de 1947, um objeto voador muito suspeito foi encontrado em um rancho, na cidade de Roswell, no interior do Estado norte-americano do Novo México. Apesar de o governo dizer que se tratava de um balão meteorológico, ufólogos de todo o mundo não têm dúvida de que o episódio é uma das principais provas de que discos voadores já visitaram a Terra. 

Agora, 65 anos depois do famoso incidente, um ex-agente da CIA, o serviço secreto americano, confirma o que muita gente já desconfiava.
“Não era a droga de um balão meteorológico. Era sim o que as pessoas achavam que era quando encontraram aquilo”, disse Chase Brandon. “Aquele objeto claramente não era deste planeta”, completou.
Jesse Marcel apresenta os destroços: balão?
Brandon trabalhou por 25 anos em um departamento da CIA conhecido como Serviço Clandestino. Nos seus dez últimos anos de serviço, tornou-se diretor de publicações e teve a oportunidade de conhecer uma seção especial no quartel-general da agência, em Langley, no Estado da Virgínia.
Era um local tão secreto que poucas pessoas na CIA tinham acesso. “Um dia, eu estava caminhando pelo local até que uma caixa me chamou atenção. Ela tinha uma só palavra escrita nela: Roswell”, contou. “Eu a abri, dei uma olhada e disse: ‘Meu Deus, aquilo realmente aconteceu’.”

Brandon não diz exatamente o que encontrou, apenas afirma que leu alguns documentos e viu algumas fotos. “Aquele momento validou tudo o que eu acreditava”, disse. (Com 
Huffington Post)
Assistam ao vídeo do caso ROSWELL - Novas Revelações:


Referências:


Site UOL: http://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2012/07/11/ex-agente-da-cia-diz-que-mais-famosa-captura-de-disco-voador-nos-eua-e-verdadeira.htm - acesso em 11/07/12


e Youtube. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CAMPOS GRAVITACIONAL E MAGNÉTICO DA TERRA

A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas que chegam, e estendido no lado noturno.


Na natureza observamos vários tipos de interações, entre eles a interação gravitacional e a interação magnética. Newton, em sua obra “Philosophiae Naturalis Principia Matematica”, publicada em 1687, desenvolveu a teoria da Gravitação Universal, segundo a qual dois corpos quaisquer se atraem exercendo um sobre as outras forças chamadas de gravitacionais. Estas forças são proporcionais às massas dos corpos, ou seja, são maiores quanto maior for o produto dos valores das massas. São também inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre eles, de modo que, quanto maior for a distância, menores serão as forças gravitacionais existentes. A constante de proporcionalidade, chamada de constante de Gravitação Universal (G). Além disto, existem as forças magnéticas, exercidas pelos ímãs sobre alguns materiais, e em partículas eletrizadas. Quando uma partícula ou corpo está sofrendo a ação de uma força, diz-se que ela se encontra num campo de forças. Tudo se passa como se cada corpo tivesse à sua volta um campo de forças. No caso da Terra, por ser sua massa muito grande, da ordem de 6 sextilhões de toneladas, ela possui um intenso campo gravitacional atraindo em sua direção todos os corpos existentes, provocando sua queda livre. Esta queda se processa com uma aceleração, denominada aceleração da gravidade no local, cujo valor depende do ponto considerado na superfície da Terra, devido à diferente distribuição da matéria em nosso planeta, bem como à existência de um movimento de rotação. Seu valor aproximado é g = 9,8 m/s²

Além de possuir um campo gravitacional, a Terra possui também um campo magnético. Tudo se passa como se a Terra fosse um imenso ímã, atraindo para perto de si partículas eletrizadas existentes no espaço em torno de nosso planeta.

É devido ao campo terrestre que ocorrem as auroras polares (austrais e boreais). Estes fenômenos são provocados por partículas atômicas (prótons e elétrons principalmente), provenientes do Sol e que são capturadas pelo campo magnético, sendo levadas para as proximidades dos pólos magnéticos da Terra (que estão próximos dos pólos geográficos), onde interagem com os gases atmosfera terrestre.

Assistam aos vídeos - o primeiro sobre a Força Gravitacional Universal e a seguinte sobre a Força Magnética terrestre.

FORÇA GRAVITACIONAL UNIVERSAL:

CAMPO MAGNÉTICO TERRESTRE:

Referência:

FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, 1987.