Com a evolução da Ciência foi possível fazer coisas que o homem duvidava há pouco menos de um século. Conhecer possibilidades de estudar o Universo, nos leva a sensação de que podemos chegar longe, viajando pelo cosmo, através de ondas elestromagnéticas.
Logo após o fim da primeira Guerra Mundial se difundiu o uso do rádio em escala comercial. Durante a década de 1920 houve uma verdadeira explosão do número de estações de rádio, tornando necessário o maior conhecimento das condições de propagação das ondas de rádio e de seu raio de ação.
Em 1931, um engenheiro da companhia Bell realizava ensaios de antenas e de propagação das ondas, quando um estranho ruído foi captado por seu receptor. Esse engenheiro, Karl G. Janski percebeu que a recepção tonava-se mais intensa quando as antenas de seu receptor eram apontadas para determinado ponto do céu. Com a publicação, em 1933, dos fatos descobertos por Janski, fizeram-se muitas outras investigações que evidenciaram a existência de ondas de rádio vindas de diferentes direções do céu. Nascia assim a Radioastronomia, uma nova área da Astronomia que viria a aumentar enormemente as possibilidades de o homem receber informações obtidas até então vinham através da luz, através de instrumentos óticos.
A radioastronomia veio então alargar a “fenda” através da qual recebíamos informações do Universo. Agora, com a radioastronomia, recebemos muito mais “graves” e “agudos” nos sinais vindos do Universo. Muitos dos corpos visíveis, isto é, que emitem luz própria ou refletida, emitem também ondas de rádio. Tal é o caso do Sol e o de Júpiter. Muitas outras fontes de radioemissão têm sido detectadas em regiões do céu em que não se vê nada, mesmo através dos maiores telescópio ótico.
Mais recentemente, a radioastronomia tem fornecido informações extremamente curiosas sobre a existência e possível velocidade de afastamento de corpos que parecem estar muito além do alcance de qualquer aparelho ótico. Os radiotelescópios têm feito avançar os horizontes das Astronomia para limites que não podiam ser imaginados há poucas décadas. Alguns desses aparelhos, como o imenso paraboloide de ferro de Jodrell Bank na Inglaterra, são imensas conchas, móveis para diferentes direções do céu. Outros são construídos de enormes fileiras de antenas horizontais, fixas no solo.
Em resumo: a moderna Astronomia tem nos seus novos horizontes um novo campo que poderia ser chamado de astronomia invisível: a radioastronomia.
Assistam a entrevista do Prof. Dr. Newton Figueiredo da Universidade federal de Itajubá:
Fontes:
CANIATO, Rodolpho. O que é Astronomia.
Sites:
http://www.astroimagem.com/nova_pagina_5.htm Acesso em 30/07/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_eletromagn%C3%A9tica Acesso em 30/07/2011
Em 1931, um engenheiro da companhia Bell realizava ensaios de antenas e de propagação das ondas, quando um estranho ruído foi captado por seu receptor. Esse engenheiro, Karl G. Janski percebeu que a recepção tonava-se mais intensa quando as antenas de seu receptor eram apontadas para determinado ponto do céu. Com a publicação, em 1933, dos fatos descobertos por Janski, fizeram-se muitas outras investigações que evidenciaram a existência de ondas de rádio vindas de diferentes direções do céu. Nascia assim a Radioastronomia, uma nova área da Astronomia que viria a aumentar enormemente as possibilidades de o homem receber informações obtidas até então vinham através da luz, através de instrumentos óticos.
Karl G. Janski
Sabemos que a luz visível representa uma pequena faixa das radiações eletromagnéticas que têm propriedades semelhantes; como se a luz representasse apenas uma “oitava” num grande teclado de muitas “oitavas”, tanto mais “graves” (de menor frequência) como mais “agudas” (de maior frequência). Nosso ouvido é receptivo (percebe) a muitas oitavas (7 ou 8 no teclado do piano). Nossos olhos, no entanto, só discriminam uma “oitava”, do vermelho ao violeta. As luzes mais “graves” ou de menor frequência que o vermelho (infravermelho), não são percebidas pelo olho humano. O mesmo acontece com as luzes mais “agudas” que o violeta (ultravioleta). As ondas de rádio são ondas da mesma natureza da luz, porém mais “graves”. As ondas de raio X também, só que mais “aguda”.
Eletromagnetismo
A radioastronomia veio então alargar a “fenda” através da qual recebíamos informações do Universo. Agora, com a radioastronomia, recebemos muito mais “graves” e “agudos” nos sinais vindos do Universo. Muitos dos corpos visíveis, isto é, que emitem luz própria ou refletida, emitem também ondas de rádio. Tal é o caso do Sol e o de Júpiter. Muitas outras fontes de radioemissão têm sido detectadas em regiões do céu em que não se vê nada, mesmo através dos maiores telescópio ótico.
Mais recentemente, a radioastronomia tem fornecido informações extremamente curiosas sobre a existência e possível velocidade de afastamento de corpos que parecem estar muito além do alcance de qualquer aparelho ótico. Os radiotelescópios têm feito avançar os horizontes das Astronomia para limites que não podiam ser imaginados há poucas décadas. Alguns desses aparelhos, como o imenso paraboloide de ferro de Jodrell Bank na Inglaterra, são imensas conchas, móveis para diferentes direções do céu. Outros são construídos de enormes fileiras de antenas horizontais, fixas no solo.
Em resumo: a moderna Astronomia tem nos seus novos horizontes um novo campo que poderia ser chamado de astronomia invisível: a radioastronomia.
Assistam a entrevista do Prof. Dr. Newton Figueiredo da Universidade federal de Itajubá:
Fontes:
CANIATO, Rodolpho. O que é Astronomia.
Sites:
http://www.astroimagem.com/nova_pagina_5.htm Acesso em 30/07/2011
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radia%C3%A7%C3%A3o_eletromagn%C3%A9tica Acesso em 30/07/2011
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