É excitante o que a humanidade está evoluindo em questões de tecnologia espacial. Apesar que se nós recebêssemos uma visita de alguém do Futuro ele pensaria: "Ainda não chegaram em Marte?" Por enquanto. (Prof. Hugo Leonardo)
Trinta e seis horas depois do pouso marciano do robô Curiosity, a Nasa divulgou na última terça-feira uma imagem aérea do local onde o veículo não tripulado de exploração planetária tocou o solo, descrevendo-a como "cena do crime". A chegada ao planeta vermelho, em 6 de agosto de 2012, do Laboratório Científico de Marte (MSL, na sigla em inglês), apelidado Curiosity, foi a manobra mais complexa feita até agora para colocar um veículo robótico na superfície do planeta mais próximo da Terra.
A viagem exigiu um escudo protetor de calor, um paraquedas supersônico e uma grua espacial movida por um foguete espacial. O processo, conhecido como EDL (sigla em inglês para entrada na atmosfera, descida e aterrissagem), foi denominado "Sete minutos de terror" pela Nasa, mas transcorreu sem problemas, em uma operação que o presidente americano, Barack Obama, qualificou de "façanha sem precedentes da tecnologia".
Veja algumas imagens:
A imagem em alta resolução, divulgada pela Nasa (agência espacial americana), mostra uma das primeiras imagens obtidas pelo robô Curiosity
A imagem, capturada da Nasa TV, mostra a roda do robô Curiosity em uma cratera de Marte. A missão não tripulada estudará a possibilidade de ter havido vida no planeta vermelho
Kelley Clarke comemora o pouso do robô Curiosity em uma cratera de Marte. Toda a equipe da Nasa (agência espacial americana) em Pasadena, na Califórnia, celebrou com gritos e abraços o sucesso inicial da missão na qual muitos já trabalham há cerca de 10 anos
A alegria toma conta com o sucesso da chegada do Jipi-robô em Marte
Assistam ao vídeo de animação que retrata os procedimentos do Robô em Marte:
Sei que estive ausente nos últimos meses, mas foi por motivos particulares, uma perca de uma ente querida na minha vida, minha mãe. Mulher que sempre me ajudou nos meus estudos e me apoiava nas minhas decisões.
Então, estou de volta para tomar os meus trabalhos e estudos sobre o mundo cosmo que nós fazemos parte.
E quero começar a publicar um depoimento de um assunto que foi polêmica no ano de 1947, o caso Roswell (diz respeito a uma série de acontecimentos ocorridos em julho de 1947 na localidade de Roswell (Novo México, EUA), onde um OVNI teria caído), nos EUA e no mundo. Quero deixar claro que o nosso Blog de Astronomia está livre para discussão e por que não refletir por algumas coisa que pode ser mitos ou não? Será que estamos mesmo sozinhos? (Prof. Hugo Leonardo)
Cadáver de ET estaria dentro do óvni de Roswell
No dia 8 de julho de 1947, um objeto voador muito suspeito foi encontrado em um rancho, na cidade de Roswell, no interior do Estado norte-americano do Novo México. Apesar de o governo dizer que se tratava de um balão meteorológico, ufólogos de todo o mundo não têm dúvida de que o episódio é uma das principais provas de que discos voadores já visitaram a Terra.
Agora, 65 anos depois do famoso incidente, um ex-agente da CIA, o serviço secreto americano, confirma o que muita gente já desconfiava.
“Não era a droga de um balão meteorológico. Era sim o que as pessoas achavam que era quando encontraram aquilo”, disse Chase Brandon. “Aquele objeto claramente não era deste planeta”, completou.
Jesse Marcel apresenta os destroços: balão?
Brandon trabalhou por 25 anos em um departamento da CIA conhecido como Serviço Clandestino. Nos seus dez últimos anos de serviço, tornou-se diretor de publicações e teve a oportunidade de conhecer uma seção especial no quartel-general da agência, em Langley, no Estado da Virgínia. Era um local tão secreto que poucas pessoas na CIA tinham acesso. “Um dia, eu estava caminhando pelo local até que uma caixa me chamou atenção. Ela tinha uma só palavra escrita nela: Roswell”, contou. “Eu a abri, dei uma olhada e disse: ‘Meu Deus, aquilo realmente aconteceu’.” Brandon não diz exatamente o que encontrou, apenas afirma que leu alguns documentos e viu algumas fotos. “Aquele momento validou tudo o que eu acreditava”, disse. (Com Huffington Post)
Assistam ao vídeo do caso ROSWELL - Novas Revelações:
A magnetosfera protege a superfície da Terra das partículas carregadas do vento solar. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas que chegam, e estendido no lado noturno.
Na natureza observamos vários tipos de interações, entre eles a interação gravitacional e a interação magnética. Newton, em sua obra “Philosophiae Naturalis Principia Matematica”, publicada em 1687, desenvolveu a teoria da Gravitação Universal, segundo a qual dois corpos quaisquer se atraem exercendo um sobre as outras forças chamadas de gravitacionais. Estas forças são proporcionais às massas dos corpos, ou seja, são maiores quanto maior for o produto dos valores das massas. São também inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre eles, de modo que, quanto maior for a distância, menores serão as forças gravitacionais existentes. A constante de proporcionalidade, chamada de constante de Gravitação Universal (G). Além disto, existem as forças magnéticas, exercidas pelos ímãs sobre alguns materiais, e em partículas eletrizadas. Quando uma partícula ou corpo está sofrendo a ação de uma força, diz-se que ela se encontra num campo de forças. Tudo se passa como se cada corpo tivesse à sua volta um campo de forças. No caso da Terra, por ser sua massa muito grande, da ordem de 6 sextilhões de toneladas, ela possui um intenso campo gravitacional atraindo em sua direção todos os corpos existentes, provocando sua queda livre. Esta queda se processa com uma aceleração, denominada aceleração da gravidade no local, cujo valor depende do ponto considerado na superfície da Terra, devido à diferente distribuição da matéria em nosso planeta, bem como à existência de um movimento de rotação. Seu valor aproximado é g = 9,8 m/s²
Além de possuir um campo gravitacional, a Terra possui também um campo magnético. Tudo se passa como se a Terra fosse um imenso ímã, atraindo para perto de si partículas eletrizadas existentes no espaço em torno de nosso planeta.
É devido ao campo terrestre que ocorrem as auroras polares (austrais e boreais). Estes fenômenos são provocados por partículas atômicas (prótons e elétrons principalmente), provenientes do Sol e que são capturadas pelo campo magnético, sendo levadas para as proximidades dos pólos magnéticos da Terra (que estão próximos dos pólos geográficos), onde interagem com os gases atmosfera terrestre.
Assistam aos vídeos - o primeiro sobre a Força Gravitacional Universal e a seguinte sobre a Força Magnética terrestre.
Tempestade solar, a maior desde 2005, pode interferir satélites, redes elétricas e sistemas de navegação como o GPS
Cientistas afirmaram nesta segunda-feira (23/01/12) que a maior tempestade solar desde 2005 enviará radiações à Terra até a próxima quarta-feira.
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que seu Centro de Previsões de Clima Espacial, no Colorado, observou a erupção solar no domingo às 14h (de Brasília). A radiação começou a chegar à Terra uma hora mais tarde e continuará até quarta-feira.
O campo magnético da Terra já está afetado por uma ejeção de massa da coroa solar, após uma erupção ocorrida na superfície do Sol na quinta-feira, 19 de janeiro, segundo os astrônomos.
A agência governamental afirmou que a tempestade ganha força e uma onda de radiação se dirige rapidamente à Terra.
"Devido a este fenômeno é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética", ressaltou um comunicado da NOAA. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou.
Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.
O problema principal desta radiação é a interferência com o funcionamento dos satélites e é um inconveniente em particular para os astronautas no espaço.
A Astronomia é considerada um dos campos mais antigos do conhecimento humano.
É difícil identificar uma cultura que não tenha se encantado e se ocupado em observar cuidadosamente o céu. Quanto mais longe viajamos no passado, mais fascínios imaginaram que tenha causado a escuridão do céu noturno, com sua multidão de estrelas; ou a Lua, com sua face mutante e cíclica, por vezes imensa, por vezes um traço pálido, sendo esquecida à luz do dia. Difícil imaginar uma época em que não sentíssemos admiração pelo nascer e pôr do Sol, ou deixássemos de apontar uns aos outros esse astro que trazia e levava consigo a visão clara das coisas que nos rodeiam.
Que estranhezas devem ter sentido nossos ancestrais, frente a uma chuva de “estrelas cadentes” ou à visita inesperada de flamejantes cometas? Certamente, o fascínio que os astros exercem até hoje foi um dos motores para uma produção de conhecimento sobre os fenômenos celestes.
Ainda assim, chega a surpreender o cuidado e a regularidade com que os antigos registraram tais fenômenos. Reconhecemos aí a influência não apenas de uma admiração e fascínio, mas também da necessidade de agir sobre o ambiente, aliada à percepção de que as mudanças neste ocorriam muitas vezes em sincronia com eventos astronômicos.
Nota do Prof. Hugo Leonardo:
“A Astronomia sempre me fascinou. Uma ciência que nos mostra cada vez mais o como, o cosmo, é enorme e de como somos pequenos. Procuro através destas informações publicada no Blog que a Astronomia é um conhecimento antigo, muito antigo mesmo, e necessária para os tempos de hoje como foi no passado”.
Assistam ao vídeo sobre as maiores descobertas da ASTRONOMIA:
Referências:
GERMANO, Auta Stella de Medeiros; CARVALHO, Joel Câmara de. Astronomia: Interdisciplinar. Natal, RN: EDUFRN, 2007.
Há duas novas sondas da NASA em órbitra lunar, desde ontem. As GRAIL - Gravity Recovery And Interior Laboratory visam ajudar os cientistas a perceber a que se deve a irregularidade no relevo da superfície da Lua. Este é também o primeiro programa a contar com a participação direta de estudantes.
Segundo relata a Agência Espacial Americana no seu site, a GRAIL A entrou em órbitra no sábado e a B no domingo. O objetivo é produzir um mapa de alta resolução do campo gravitacional da Lua, estando agendado para março o início da recolha de dados com essa finalidade. Nessa altura, já as sondas deverão estar a circular a uma altura de 55 quilómetros da Lua.
As duas naves transmitirão sinais que vão permitir aos cientistas perceber com precisão qual a distância entre elas. "À medida que se deslocarem sobre áreas de maior ou menor gravidade, influenciada por visíveis alterações na superfície, como montanhas ou crateras e pela massa escondida sob a superfície lunar,- a distância entre elas deverá sofrer ligeiras alterações", explicam os responsáveis.