segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As Fases da Lua


As fases da lua como são denominados os quatro aspectos básicos que o satélite natural da Terra, a Lua, apresenta conforme o ângulo pelo qual é vista a face iluminada pelo Sol. Diferentemente de outros idiomas, na língua portuguesa, as fases intermediárias, como a lua gibosa (Diz-se dum astro sem luz própria no qual a parte iluminada ocupa quase todo o disco aparente) e a lua balsâmica não possuem a nomenclatura amplamente difundida.

A Lunação

Quando a Lua encontra-se em conjunção com o Sol, a face visível está totalmente às escuras e a face oculta está iluminada. É a Lua nova (Lua nº 1). Uma vez que nesta fase a Lua nasce e se põe com o Sol, ela só é visível quando ocorre um eclipse solar.

Aproximadamente 7,5 dias depois a Lua encontra-se num ângulo de 90º em relação ao Sol. Nesta fase a porção iluminada equivale à metade da face visível, portanto um quarto da superfície lunar (Lua nº3). Vem daí o nome Quarto crescente. Nesta fase a Lua nasce aproximadamente ao meio-dia e se põe à meia-noite.

Quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, em torno de 15 dias após a Lua nova, sua face visível fica totalmente iluminada, é a Lua cheia (Lua nº 5). Nesta fase a Lua nasce quando o Sol se põe e seu ocaso ocorre ao nascer do Sol. É nessa fase também que acontecem os eclipses lunares.

Mais uma semana até que se forme um ângulo de 270º e a Lua estará em Quarto minguante (Lua nº 7). Nesta fase a Lua nasce à meia-noite e se põe ao meio-dia.

O ciclo de lunação se completa em pouco mais de 29,5 dias e é, portanto, quase dois dias mais longo que a translação. Isto ocorre em função do movimento de translação da Terra.

A figura acima mostra o sistema Sol-Terra-Lua como seria visto por um observador externo olhando diretamente para o pólo sul da Terra. O círculo externo mostra a Lua em diferentes posições relativas em relação à linha Sol-Terra, assumidas à medida que ela orbita a Terra de oeste para leste. O círculo interno mostra as formas aparentes da Lua, em cada situação.

Assistam a vídeo aula da Professora da Escola Online:

Referências:

Internet: http://astro.if.ufrgs.br/lua/lua.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fases_da_Lua

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Os Mistérios de Plutão


Em fevereiro de 1930 houve a descoberta de Plutão (que mede 2300 quilômetros de diâmetro), tal descoberta foi feita por Clyde Tombaugh que na época tinha apenas 24 anos de idade. O jovem conseguiu fazer uma fotografia de Plutão assim comprovando sua existência.

Tentando explicar mais satisfatoriamente as perturbações observadas com Urano, e ainda com Netuno, é que Percival Lowel (1855-1916) e W. H. Pickering (1858-1938) começaram a desenvolver trabalhos detalhados, procurando descobrir outro planeta além de Netuno. Quatorze anos após a morte de Lowell, este novo planeta foi descoberto por seu auxiliar, o então jovem astrônomo Clyde Tombaugh, através de fotografias obtidas com o Telescópio do Observatório Lowell, no Arizona, E.U.A. Muitos dados acerca de Plutão são ainda incertos devido à sua extraordinária distância ao Sol e à Terra. Sua órbita possui alta excentricidade (0,25º), bem como um grande inclinação em relação ao plano da órbita da Terra (17,1º). Devido à sua órbita ser muito excêntrica, Plutão, quando próximo ao periélio (O ponto de menor afastamento de um astro do sistema solar no seu movimento de translação em torno do Sol), encontra-se mais próximo do Sol do que o planeta Netuno.

Pluto animiert.gif
Plutão

Em 1978, foi descoberto em satélite de Plutão, através de fotografias obtidas no Observatório Naval do Arizona e, posteriormente, através de telescópio de 4m do Observatório de Cerro Tololo, no Chile. O Satélite recebeu a denominação de Charon. Seu diâmetro é estimado em 1.200 km, e seu período orbital em 6,39 dias, estando a 19.000km de distância de Plutão. A descoberta desse satélite permitiu o cálculo de massa de Plutão, que se estimava ser muito maior. O valor estimado atualmente para sua massa é da ordem, aproximadamente, de 0,002 massas terrestres, sendo seu diâmetro da ordem de 2.200km. Duas luas de Plutão adicionais foram fotografadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 15 de maio de 2005, que receberam as designações provisórias S/2005 P 1 e S/2005 P 2. A União Astronômica Internacional (UAI) nomeou oficialmente essas luas de Nix e Hidra em 21 de julho de 2006. Observações continuam em andamento para definir características destas luas. Essas pequenas luas orbitam Plutão a aproximadamente duas e três vezes, respectivamente, a distância de Plutão a Caronte: Nix a 48 700 km e Hidra a 64 800 km do baricentro do sistema. Elas têm órbitas prógradas (o sentido de rotação do Sol é o mesmo da translação dos planetas) quase circulares que estão no mesmo plano orbital de Caronte (Charon) e estão bem perto de uma ressonância orbital 4:1 e 6:1 com Caronte.




Em 2006, a UAI (União Astronômica Internacional) rebaixou Plutão para ex-planeta, tornando-se um planeta anão. O segundo maior planeta anão do Sistema Solar e o décimo maior objeto observado diretamente orbitando o Sol. Plutão, como o segundo maior planeta anão do Sistema Sola, perde para Éris. Por incrível que pareça, houve manifestações de pessoas nos EUA e em outras localidades da Terra, para que não rebaixassem Plutão. Mas isto não é uma questão de decisões, e sim de fatos. Somos muito pequenos, ainda, para desvendar “verdades” nesta imensidão de informações, incompletas, do nosso Universo.

Astrônomos e cientistas continuam suas pesquisas árduas para desvendar os mistérios de Plutão. Com definições ainda incertas, pois cada novo descobrimento é um novo conceito que damos ao nosso Plutão. Ainda hoje não se sabe exatamente as características físicas de Plutão, pois ele ainda não recebeu a visita de uma nave espacial, já que sua distância da Terra dificulta bastante tal visita.

Protesto de Plutão, com os protestantes contra a reclassificação de Plutão à esquerda e os a favor da reclassificação à direita.


Charon ou Caronte ? Veja aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caronte_(sat%C3%A9lite)

Assistam o documentário sobre Plutão:

Referências:
FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, 1987.

Internet: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plut%C3%A3o - acesso em 04/02/2011