sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os Mistérios do Universo

Uma consequencia imediata da Lei de Hubble é que, se o Universo está se expandindo, ele deve ter sido menor no passado. Consequentemente, já que a expansão do Universo é uma expansão do espaço. Sabemos que as galáxias são “carregadas” pela expansão, como rolhas flutuando num rio. E é justamente essa expansão, que servio de base para a teoria da relatividade de Einstein, que já foi discutido em nosso Blog (leiam a matéria:
http://hugoleonardohistoriador.blogspot.com/2010/02/os-mitos-da-expansao-do-universo.html) e que não podemos concluir teorias sobre o Universo. De fato, se pudéssemos visualizar a evolução do Universo como um filme que podemos passar de trás para frente ou vice-versa (algo que falamos várias vezes neste Blog), passando o filme para trás, obrigatoriamente encontraríamos um instante no passado no qual as galáxias estariam agrupadas em uma região muito pequena do espaço.

Temos a lembrança do que dizia o nosso professor de Física, no ensino médio, que tudo veio de uma explosão e que tudo que existe consistia numa bolinha do tamanho de uma ervilha. São essas e outras que transforma o Universo no maior mistério do ser humano: como podemos, e se é possível, viajar no tempo? Será mesmo que haverá a extinção dos seres humanos, através de meteoros? Para onde foi a anti-matéria, e o que é a anti-matéria? Será que existem mesmo os chamados “buracos de minhocas” no Universo (vejam sobre os buracos de minhocas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Buraco-de-minhoca )?.

Várias ideias foram propostas na tentativa de dar algum fundamento nesses “obstáculos” e dúvidas da humanidade. Infelizmente, até o momento, essas ideias prometeram mais do que cumpriram. Enormes barreiras conceituais e matemáticas devem ser vencidas, tornando essas dúvidas extremamente complicadas. Alguns dos físicos teóricos mais brilhantes do mundo estão neste momento tentando sobrepujar os vários questionamentos; mas, ainda estamos longe de compreender a natureza dos fenômenos físicos do Universo que tomaram parte na vizinhança da singularidade.
Assistam ao vídeo sobre os Mistérios do Universo:

GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo: dos Mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ASTRONOMIA NA GRÉCIA ANTIGA

Ptolomeu, o último grande astrônomo da escola grega, morreu por volta de 180 d.C., e durante séculos registaram-se poucos progressos.

Foi na Grécia Antiga que a maneira de encarar e interpretar os fenômenos naturais sofreu grande alteração, pois foi ali que o homem passou a desenvolver o conhecimento fundamentalmente em bases racionais.

A importância cultural dos gregos clássicos aparece marcantemente no desenvolvimento que deram à Matemática e à Astronomia. Herdaram dos mesopotâmicos e dos egípcios alguns conchecimentos que se resumiam a algumas regras rudimentares de matemática e na Astronomia, principalmente registros de observações feitas ao longo de séculos.
Tradicionalmente, a história da Astronomia grega tem início com Tales de Mileto (VI século a.C.) que, segundo informações do historiador Heródoto, teria previsto um eclípse do Sol, provavelmente no ano de 585 a.C.

Os Iônicos
Durante o século VI a.C., o comércio entre os vários Estados gregos cresceu em importância, e a ruiqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condições de vida. O centro das atividades era em Mileto, uma cidade-estado situada na parte sul da Iônia, hoje a costa mediterrânea da Turquia. Foi em Mileto que a rimeira escola de filosofia pré-socrática floresceu. Sua origem marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da ciência moderna.

Tales de Mileto

Natural de Mileto, na Jônia (Ásia Menor), Tales, em sua juventude, realizou viagens ao Oriente (Mesopotâmia e Egito), onde reuniu informações e conhecimentos destes povos. Segundo Aristóteles, Tales defendia a ideia de ser a água uma substância original formadora de todas as coisas. Muitos teoremas matemáticos lhe são atribuídos, mas pouco se conhece a seu respeito nem mesmo havendo certeza de ter deixado algum escrito.
Fonte:
FARIA, Romildo Póvoa (org.). Fundamentos de Astronomia. 3ª ed. Campinas, SP: papirus, 1987.
Assistam ao vídeo sobre Tales de Mileto: