sábado, 24 de outubro de 2009

Os raios cósmicos de alta energia podem matar um astronauta no espaço?


Podem, mas a probabilidade de isso acontecer é muito pequena, tão pequena que não deve preocupar os planejadores de viagens espaciais. É muito mais alta, por exemplo, a probabilidade de ser atingido por um micrometeorito com energia suficiente para matar um astronauta.

Os raios cósmicos de baixa energia, que estão por toda parte, porém, são um problema muito sério para as viagens longas, como uma possível viagem para Marte.

Uma pessoa na superfície da Terra recebe uma radiação de origem cósmica constante, algo como uma dezena de raios por segundo atravessando seu corpo. Essa radiação é bastante inócua. No entanto, o fluxo da radiação no espaço é muito maior e potencialmente mais perigoso. Perto da Terra, o campo magnético atenua esse fluxo. Longe, o seu efeito é mais sério.

Raios cósmicos de origem galáctica, com energias de alguns gigaelétron-volts por núcleos, são bastante abundantes e oferecem mais perigo para seres vivos, danificando genes e células। O efeito acumulado desses danos pode inviabilizar as viagens interplanetárias, a menos que sejam desenvolvidos meios de proteger os astronautas.Simulação dos Raios Cósmicos atingindo a Terra

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Astrônomos descobrem anel gigante ao redor de Saturno

PASADENA, CALIFÓRNIA - O telescópio espacial Spitzer descobriu um anel gigante ao redor do planeja Saturno, anunciou ontem à noite o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana). O fino anel de gelo e partículas de poeira está a 27 graus de inclinação do principal anel do planeta, informou o laboratório. Segundo a porta-voz Whitney Clavin, ele é muito difuso e reflete pouco a luz visível, mas foi detectado pelo sistema de infravermelho do Spitzer.

A extensão do anel começa a cerca de 5,95 milhões de quilômetros de Saturno e vai até uma distância de 11,9 milhões de quilômetros do planeta. Ele é tão grande que poderia abrigar 1 bilhão de planetas Terra em seu interior. Antes da descoberta, Saturno era conhecido por seus sete anéis principais e vários anéis mais fracos. Um estudo sobre o novo anel será publicado hoje na edição online da revista Nature.

"Este é um super anel", disse Anne Verbiscer, uma das autoras do estudo e astrônoma da Universidade de Virgínia, em Charlottesville. Os demais autores são Douglas Hamilton, da Universidade de Maryland, College Park, e Michael Skrutskie, também da Universidade de Virgínia. Os astrônomos acreditam que o material do anel seja proveniente de Phoebe, uma lua de Saturno.

A missão Spitzer, lançada em 2003, é gerenciada pelo Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, na Califórnia. O telescópio está a 106,2 milhões de quilômetros da Terra, numa órbita ao redor do Sol.

Segue um vídeo sobre Saturno Parte 01:


Vídeo Parte 02:


Vídeo Parte 03:


Vídeo Parte 04:


Vídeo Parte 05: